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Efeitos da altura no desempenho esportivo

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Embora os efeitos negativos na altitude sejam bastante individuais, se houver pesquisas e experiências suficientes sobre o assunto. Falamos neste artigo

Nosso colaborador Rebook de desempenho Desta vez, ele nos diz que efeitos o treinamento em altura tem no corpo de um atleta.

Os efeitos da altura são pouco conhecidos por muitos atletas, pois não é comum competir nesse tipo de ambiente. No entanto, qualquer pessoa que tenha tido a oportunidade de treinar em altura com um medidor de potência terá notado a maior dificuldade em manter as potências usuais. Até atletas profissionais sofreram suas consequências

Embora os efeitos negativos na altitude sejam bastante individuais se houver pesquisa e experiência suficientes a esse respeito, ele pode ser resumido da seguinte forma:

DESCANSO DE PODER AERÓBICO

O desempenho em esportes de resistência é altamente dependente do consumo de oxigênio. Aqueles que geneticamente têm maior capacidade de usá-lo terão maior rendimento. No entanto, ao realizar uma competição em altura, é necessário adaptar-se a uma menor concentração e pressão de oxigênio, o que significa uma evidente diminuição na potência aeróbica.

De acordo com um meta-estudo a diminuição média no desempenho é uma 6,3% a cada 1000m em relação à altura habitual de treinamento. Essas diferenças podem ser ainda maiores dependendo da genética, residência habitual e status de aclimatação. Não é o mesmo que um queniano que vive a mais de 2.000m de altitude há gerações do que alguém que vive no nível do mar, ou alguém que faz 3-4 concentrações em altitude do que alguém que nunca subiu mais de 1.500m.

Para calcular essa diminuição de forma mais precisa e sabendo que a diminuição ocorre de forma quase linear, existe um estudo que pela minha experiência está muito próximo da realidade:

ALTURA

% De oxigênio

Aclimatizado

UNCLIMATED

1219m

17,9%

95,90%

93,20%

1524m

17,3%

94,40%

91,10%

1829m

16,6%

92,70%

88,90%

2134m

16%

90,70%

86,50%

2438m

15,4%

88,60%

84,20%

2743m

14,8%

86,30%

81,70%

3048m

14,3%

83,70%

79,30%

3658m

13,2%

78%

74,70%

Como exemplo, se queremos trabalhar na área de Limite Funcional e isso é 300w, trabalhando no CAR da Serra Nevada a 2320m de altura, teremos uma diminuição no desempenho de 11% (267w) se estivermos climatizados e até 15% (255w ) se não estivermos.

DIMINUIÇÃO DA OXIDAÇÃO DE GORDURA

A oxidação de ácidos graxos requer mais oxigênio que carboidratos (estudo) Assim, em condições de oxigênio reduzido, o uso de gorduras para energia é difícil e o consumo de CH será maior. Algo que teremos que nos acostumar no treinamento ingerindo o máximo de HC possível e que teremos que colocar em prática na competição.

REDUÇÃO DA OXIGENAÇÃO CEREBRAL

Há evidências crescentes de que a disponibilidade inadequada de oxigênio no cérebro promove a fadiga central. A fadiga é uma emoção, parte de uma complexa regulação do cérebro, que visa proteger o corpo contra danos. A oxigenação cerebral é um dos maiores gatilhos da percepção de fadiga e diminuição do desempenho. O cérebro possui um mecanismo de segurança inconsciente que é ativado para impedir que o corpo se aproxime de limites perigosos (estudo)

Sumário

Como vimos, o desempenho pode diminuir de altura por três razões diferentes. O treinamento em altitude ou em condições hipóxicas pode nos permitir obter um melhor desempenho nesse tipo de teste, em muitas ocasiões mais do que passar horas e horas treinando em condições normais.

Não subestime a altura e, se tiver a oportunidade, tente o quanto isso pode reduzir seu desempenho. Como em todo treinamento, é importante individualizar, mas neste caso ainda mais

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