Parece que tudo é mecânico, sem sentido, sem ..., que possamos pensar.
Mas eu tenho vivido triatlo dia a dia por muitos anos e posso garantir que neste fim de semana experimentei alguns momentos de gestos. Devido à possibilidade que tenho de estar na primeira linha do show de triatlo, às vezes você pega situações que lhe dão arrepios e neste domingo eu pude experimentar uma.
A foto com a qual ilustro esta coluna é o documento mais revelador do que quero dizer, você já a viu no meu facebook, mas eu quero trazê-la aqui e comentar.
En Cabo de Gata, em seu triatlo os três primeiros após cruzar a linha de chegada se abraçaram e conversaram. Eu estava perto, ao seu lado, e embora ouvisse o que diziam, obviamente não o direi, se tiver que assegurar que houve comunhão, espírito desportivo, muito boas vibrações e, acima de tudo, um gesto que sem dúvida está no triatlo, mas que gostaríamos de ver com mais frequência.
Aproximei-me deles e me aposentei para tirar a foto e aproveitar esse momento, eles falavam sem comentar contra ninguém nem nada, falavam sobre eles, sobre o triatlo, gostavam de ter vivido o essência de triatlo. Não havia palavras negativas lá, havia apenas comunhão, os três estavam tendo um gesto que simplesmente veio até mim.
Hoje à tarde, quando estava na minha soneca, lembrei-me disso e tive que me sentar ao computador para não esquecer e capturar claramente aqueles momentos.
Obrigado a todos os três e a todos os triatletas que diariamente vivem esse mundo do triatlo igualmente.
Não foram os únicos gestos, mas gosto de destacá-lo como algo especial.
A partir deste cochilo, levantei-me de desejo, de positivismo e não hesito em dizer aos três e a todos, obrigado por encontrar aqueles GESTOS que saem sem forçar situações. Você e todos vocês que praticam são campeões.
Felipe Gutiérrez