Nova 'bomba' no ciclismo: pilotos do Rabobank confessam que continuaram doping por 16 anos

Corretores do Rabobank confessam que continuam dopando por 16 anos

Após a confissão de doping de Lance Armstrong, o ciclismo volta a viver um novo capítulo turbulento, devido a uma declaração emitida por vários ciclistas dos últimos tempos do set holandês Rabobank.

 

 

"De 1996 a 2012, o treinamento do Rabobank trabalhou com doping", assegura a referida carta, publicada pelo jornal NRC Handelsblad com base no testemunho de uma dúzia de pessoas, entre elas o ex-piloto da formação holandesa Thomas Dekker, o único que falou sem recorrer ao anonimato.

 

"Era fácil ser influenciado, o doping era difundido" entre o grupo, explicou Dekker, 28 anos, e durante algum tempo a grande esperança do ciclismo holandês.

 

"Ninguém se opôs. O doping era a moeda e o meio de concorrer para muitos colegas e para mim. O doping fazia parte do comércio"ele reiterou.

 

Dekker Ele admitiu que recorreu a transfusões de sangue em 2007, quando usava as cores da Rabobank. Ele já admitiu na época ter tomado EPO durante sua carreira, que resultou em uma suspensão por dois anos em 2009 após ser controlado positivamente.

 

De acordo com o ciclista, que concorreu à Rabobank De 2004 a 2008 e agora ele faz isso para a equipe Garmin-Barracuda, ele começou a tomar EPO em 2006, com a ajuda de médicos da equipe. "Pensei que as transfusões de sangue fossem o caminho para o sucesso. Todos os grandes corredores fizeram isso. Recebi sangue três vezes", explicou.

 

Outro corretor, que pediu anonimato, revelou que o Rabobank começou a usar o EPO em 1996 "porque todo o pelotão estava rodando no EPO".

 

No final do ano passado, o banco Rabobank anunciou sua aposentadoria como patrocinador da equipe que ele nomeara desde 1996 devido aos escândalos de doping revelados na investigação a Lance Armstrong, que nesta quinta-feira à noite acabou admitindo que estava dopando por todo o país. de sua carreira.

Fonte: ecodiario.eleconomista.es

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