Gómez Noya “Não devo enlouquecer e acreditar que estou acima dos outros”

As peças se encaixaram perfeitamente novamente para Javier Gómez Noya no meio do ano olímpico. No sábado, em Eilat (Israel), conquistou o terceiro título europeu de triatlo, com enorme superioridade, o que só o deixa com sentimentos positivos.

 

«As condições eram muito duras, com um calor seco que até faz doer a garganta ao respirar. O vento endureceu o sector do ciclismo, que já era exigente, com uma subida difícil que foi feita seis vezes e que cobrou o seu preço. Fiz uma corrida bastante completa, principalmente com a moto, muito atento o tempo todo, e lidei bem com as condições difíceis. Outros pagaram e depois não puderam correr também”, explica ele do hotel.

-Parece que ele teve que ter cuidado para não escapar de bicicleta, dado o quão bem ele estava.

-Houve tentativas de fuga e em algumas subidas pensei em testar as pessoas, para que a moto cobrasse seu preço. Depois ele fugiu com Moulai, um triatleta perigoso que não pode ter muita vantagem. Não passou daqueles 40 ou 45 segundos, que para mim eram aceitáveis.

-Que conclusões você tira?

-Sei que faltaram rivais importantes, mas estou muito feliz. Não devo enlouquecer e acreditar que estou acima dos outros. Muitos dos rivais de Londres não estiveram lá e certamente chegarão a um bom nível. Tivemos que vencê-los, é uma corrida importante.

-A vitória o incentiva a manter o plano planejado ou a eliminar alguma evidência?

-Meu calendário já tem poucas corridas. Não competirei até ao final de Maio em Madrid, é um calendário razoável. O segredo e o mais importante é estar com boa saúde e não se machucar.

-Você sente que hoje está mais perto do que há seis meses de correr os 10.000 metros finais em 29 minutos?

-É mais um passo. Fiz uma boa corrida, mas tenho a mesma confiança que tinha antes de ser campeão europeu. Estou contente. Para chegar a esse ponto, o dia a dia é mais importante que uma prova, embora a vitória lhe dê confiança. Mil coisas podem acontecer nas competições: um corte na bicicleta, um mau mergulho ou não ter dia...

-A corrida não foi tomada como vingança pelo Campeonato da Europa de Pontevedra, mas algo vai amenizar isso.

-Não tem nada a ver com isso. Foi um Europeu muito especial porque foi em Pontevedra e fiquei entusiasmado por vencer lá. Devido às circunstâncias não tive um bom dia. É hora de olhar para frente. Uma carreira é a soma de sucessos e fracassos.

-Com quais você aprende mais?

-Aprendo mais com os fracassos, porque penso mais nisso e procuro não repetir os erros. Também é preciso aprender a vencer, porque para buscar a vitória é preciso confiança..

Fonte: .lavozdegalicia.es

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