Gómez Noya segue um novo plano alimentar para evitar flatulência

Por um lado, um desconforto intestinal pode arruinar anos de trabalho no triatlo, como em outros esportes. Javier Gómez Noya sabe disso, pois sofreu flatos em momentos-chave da sua carreira, em alguns dias de calor extremo. E ele luta hoje em dia como se fosse o pior de seus rivais, com um plano alimentar mais rígido do que nunca. Acabado de chegar a Londres para disputar no domingo a penúltima ronda do Mundial, apura todos os detalhes, lapidando ainda mais hábitos que já monitorizava com rigor. Porque o problema que notou em Pontevedra o impediu novamente em Hamburgo há algumas semanas. «Lá voltei a sentir um desconforto desse tipo. Quero voltar a competir sem problemas, e vencer ou parabenizar quem me superar depois de dar tudo”, explica o Ferrolano, líder do ranking mundial e cuja forma anuncia boas notícias para as próximas corridas.

Após várias consultas, Gómez Noya vem adotando há algumas semanas novos hábitos, que consistem principalmente em tomar cuidados extremos que já tomava antes. Por exemplo, evite suco de laranja pela manhã, coma quatro horas antes do início de uma competição – em vez de três -, e evite vegetais flatulentos, molhos, alimentos pesados ​​e laticínios, como explica o triatleta e sua equipe de trabalho. Também tem um impacto ainda maior em aspectos como a hidratação. Você não pode beber durante as refeições, mas pode beber antes e depois em muitas doses curtas.

Possível intolerância

«Flatus acontece comigo às vezes e ninguém sabe realmente por quê. Acontece comigo no calor, é verdade, mas não sempre que luto nessas condições. Sempre cuidei muito bem da minha alimentação. Talvez eu devesse fazer estudos para verificar se agora sofro de intolerância a algum alimento, que talvez não tivesse antes ou não foi detectado", explica o bicampeão mundial, que sofreu flatos nos Jogos Olímpicos de Pequim e terminou quarto.

«É difícil saber como o corpo reage. Isso também não é doença”, acrescenta Ferrolano, que não toma medicamentos para combater gases. «Na competição você empurra o seu corpo ao máximo e outras pessoas reagem com vômitos ou outros distúrbios. Talvez a posição na bicicleta os incentive a estacioná-la e começar a correr os últimos dez mil a pé”, acrescenta Gómez Noya.

Melhor sem calor extremo

No Campeonato da Europa de Pontevedra e no Campeonato do Mundo de Hamburgo, foi afectado por flatos. É por isso que ele procura um remédio. No último domingo, em prova internacional em Banyoles, venceu sem desconforto gástrico. Um bom sinal. A previsão do tempo para domingo em Londres lhe dá esperança. «São anunciadas temperaturas máximas de 18 ou 19 graus, com 30% de probabilidade de chuva. Melhor assim, embora a água torne a secção de bicicletas mais escorregadia", acrescenta o ferrol, que já sofreu uma queda em Sydney este ano antes de conseguir uma recuperação espectacular e vencer a corrida.

Seu círculo também aponta um episódio diarreico sofrido em maio como possível gatilho para o desconforto dos últimos meses, em que se sentiu mais inchado do que o normal durante os treinos e após as refeições.

 

Fonte: lavozdegalicia.es

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