Iván Raña: “Estou triste; Já fiz o que pude, mas hoje não tive mais"

O galego Iván Raña, campeão mundial de triatlo em 2002 -em Cancun (México)- e da Europa nesse ano e no seguinte, que perdeu a oportunidade de se classificar para os Jogos de Londres, o que significaria sua quarta participação olímpica, explicou à Efe quem é "triste" porque fez o que pôde "mas hoje não tinha mais".

Raña, que sofreu uma fratura por estresse do metatarso do pé esquerdo há alguns meses e apesar disso praticamente não parou de competir, em busca de pontos para o ranking olímpico, terminou o Mundial de Triatlo realizado hoje, domingo, em Madri, em 44º lugar e perdeu a luta interna pelo terceiro lugar espanhol para Londres contra Josemi Pérez de Cuenca, que terminou em vigésimo sexto e estará nos Jogos.

"Fiz o que pude. Hoje não tive mais”, comentou o campeão de Órdes (Corunha) à Efe na zona de chegada da Casa de Campo, após a prova.

“Da mesma forma, se ele tivesse dado um sprint na última volta, teria ganhado uma posição, mas Josemi já estava na frente e era para essa luta que ele vinha”, acrescentou Iván, que foi atleta olímpico nos Jogos de Sydney 2000 (Austrália). , Atenas '04 e Pequim'08, alcançando o quinto lugar nas provas australiana e chinesa.

“Hoje o que tive é o que se viu na corrida, embora ache que estou melhor do que exibi aqui em Madrid. Na semana passada tive ótimas sensações e não sabia o que fazer, se continuava treinando ou parava. Eu trabalhei muito. Mas hoje não consegui", disse Raña.

“Treinei muito no inverno, aí tive uma fratura por estresse do metatarso e continuei viajando e competindo, com o pé ruim. Mas tive que ir aos testes para pontuar. Incomoda-me não ter podido lutar nas melhores condições aqui”, declarou à Efe o primeiro espanhol campeão mundial de triatlo -o segundo e único outro é o seu compatriota Javi Gómez Noya, bicampeão mundial-.

“Estou triste, porque estava muito motivado. Não podendo correr, elevei muito meu nível nadando e andando de bicicleta. Eu era exuberante, mas não conseguia mais nada. Fiz três ou quatro corridas com a fratura por estresse e algumas pessoas me dizem que não tive sorte. Mas a sorte foi boa, porque não acabei de quebrar o pé inteiro”, concluiu Raña. EFE

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