Ação de Armstrong contra a USADA é rejeitada
Um tribunal dos Estados Unidos rejeitou a ação movida pelo ex-ciclista Lance Armstrong contra a Agência Antidoping dos Estados Unidos (USADA), que em 29 de junho apresentou formalmente acusações de doping contra ele e vários de seus colaboradores.
Isso foi relatado hoje pela União Ciclística Internacional (UCI) após saber da decisão do tribunal, que afirma que não foi provado que a USADA não respeitará o direito de defesa de Armstrong e, portanto, considera aberta a investigação contra ele.
Em 29 de junho, a USADA concordou por unanimidade em apresentar formalmente acusações de doping contra Armstrong, vencedor de sete Tour de France; contra os médicos espanhóis Pedro Celaya Lezema e Luis García del Moral; e contra o técnico Pepe Martí, a assistente médica italiana Michele Ferrari e o diretor esportivo belga Johan Bruyneel.
A Agência Antidopagem dos EUA, depois de se reunir para decidir se havia provas suficientes contra o ex-ciclista, concordou que o caso deveria prosseguir e deu a Armstrong a oportunidade de se defender perante uma comissão de arbitragem.
O ciclista americano mantém sua inocência e negou categoricamente ter dopado depois de passar por mais de 500 controles, mas a USADA garante que pelo menos 10 ex-companheiros de Armstrong podem testemunhar contra ele e que existem exames de sangue "totalmente consistentes" com amostras de doping.
A acusação formal contra o heptacampeão sustenta que ele manteve um sistema de doping sistemático de 1999 a 2005.
Onze dias depois de apresentar as acusações contra eles, a USADA anunciou a prisão perpétua de García del Moral, “Pepe” Martí e Michele Ferrari, que trabalhavam para Armstrong na equipe do USPostal Service.
EFE
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