Juan Cruz, a alma do MEIO TRIAHLON PAMPLONA

Hoje entrevistamos Juan Cruz, diretor técnico do Half Triathlon Pamplona Iruña, para falar sobre o presente e o futuro desta prova.

 

 

Hoje sabemos melhor Juan Cruz, também conhecido pelo apelido “Murci”. Define-se como um homem apaixonado pelo desporto e pelo prazer de praticá-lo nas suas diferentes modalidades. Os seus primeiros passos começaram nas montanhas: escalada, esqui, montanhismo, etc.

Com o passar dos anos e com vontade de continuar a enfrentar desafios, começou a correr, a andar de bicicleta e a nadar, como forma de manter a forma física e estabelecer novos marcos desportivos. Tem consciência da importância da individualidade na disciplina do Triatlo, mas devido ao seu carácter inquieto e social, cedo percebeu a necessidade de a partilhar com outras pessoas e assim iniciou a sua relação com esta modalidade.

Quem é Juan Cruz no mundo do Triatlo?

Sou uma pessoa que adora esportes e tudo o que isso envolve. Do prazer de ver você progredir. Para realizar o que se propôs a fazer e sentir a sua própria capacidade. E acima de tudo o prazer de praticá-lo.

Comecei a colaborar na organização do primeiro Aritzaleku Triathlon na albufeira de Alloz em 2002. Organizamos alguns cursos de verão para introduzir as crianças a este desporto e acabámos por criar uma equipa e uma escola de Triathlon em 2006 chamada TRIKUA KIROL ELKARTEA. Atualmente sou seu presidente e além de ter uma grande escola e uma equipe de adultos, organizamos o Triatlo Aritzaleku, o Triatlo Ardantze e, junto com o TRIKIDEAK, o MEIO TRIATHLON PAMPLONA IRUÑA.

Defina o MEIO TRIATHLON PAMPLONA/IRUÑA em 3 palavras.

Qualidade, boa organização e voluntariado dedicado.

Gorka Blasko explicou-nos na sua entrevista como surgiu a ideia de realizar este teste em Pamplona. Como viveu esse início?

Pessoalmente, a meia distância do Ironman é a que mais gosto de praticar e treinar. Em 2011 no Triatlo Aritzaleku incorporamos essa distância, pois pensávamos que Navarra tinha que contar com ela e que tínhamos possibilidades para isso. Contámos também com um grande grupo de voluntários dedicados, o que é uma das joias da organização, o que nos permite pensar em envolver-nos num projeto tão ambicioso como o Meio Triatlo Pamplona-Iruña. Percebemos imediatamente que no reservatório de Alloz – parque de campismo Aritzaleku – tínhamos algumas limitações para podermos crescer e prestar o serviço que pretendíamos.

A capacidade de abranger um grande número de participantes limitou-nos e também o seu terreno, já que não tivemos possibilidade de encontrar um percurso de bicicleta que não fosse excessivamente difícil. Além disso, esta corrida faltou um pouco de atmosfera em seu percurso.

Não há dúvida de que a incorporação de Pamplona-Iruña nos permitiu sonhar em cobrir todas estas dificuldades.  

Como diretor técnico do evento, quais são os pilares organizacionais desta prova?

Já citei alguns mas é importante insistir. Grande parte da qualidade do teste é baseada no trabalho dos voluntários. É um dos nossos orgulhos e nos dá vontade de nomear todos. Sempre fizemos questão de cuidar deles e agradecer pela dedicação e trabalho. Sem eles não seria possível pensar algo destas dimensões.

 

Murci em meia Pamplona

 

Outro pilar é a experiência que temos na organização de provas. O Aritzaleku Triathlon realizou sua 2015ª edição em XNUMX. Crescemos progressivamente na distância. Primeiro sprint, depois olímpico e já estamos no meio do Ironman. Certamente temos muito a melhorar, mas saber disso é o que nos dá a chave para tentar.

A tudo isto devemos acrescentar que incorporamos à equipa Gorka Blasco, que traz uma vasta experiência como triatleta e treinador.

De 1 a 10, qual a importância que você dá ao trabalho da equipe em um evento esportivo dessa magnitude? Porque?

Eu daria nota 10, entendendo a equipe de trabalho como a soma das quatro pessoas que gerenciamos e dos voluntários.

Organizar uma corrida deste tipo exige muito trabalho e vários campos de atuação. Tem a cobertura logística, o marketing, a parte de turismo e alojamento, os voluntários, a gestão, a imprensa, as redes sociais e muito mais.

Sem uma equipa multidisciplinar que proporcione experiência nestas áreas, seria difícil lançar um projeto como este.

Você conhece muito bem o percurso, poderia dar alguns conselhos aos futuros participantes?

Só posso aconselhar os participantes a treinar e se divertir.

Não é um caminho difícil, mas é exigente. A primeira parte é muito rápida, o resto são áreas mistas que exigem maior esforço. Essa combinação o torna mais exigente.

Se estiver ventando - como no ano passado - fica mais difícil. Mas se não, é um passeio muito acessível para todos os participantes.

O que contribui para o HALF PAMPLONA pertencer à Distância Média “Taça Espanhola de Triatlo”, com o prestígio e reconhecimento que já semeou na sua primeira edição?

Estar na taça significa que com apenas uma edição já há o reconhecimento por parte da federação nacional de Triatlo do potencial e qualidade da prova.

O que te espera em 2016 no MEIO TRIATHLON PAMPLONA/IRUÑA? Você tem alguma surpresa planejada para 2016?

Não paramos de pensar nisso e de incorporar coisas que melhorem a corrida. Este ano a surpresa é que estamos trabalhando para que seja transmitido pela TVE –Teledeporte-. Temos muitas possibilidades e acreditamos que os participantes vão gostar.

Mais informação: http://www.triatlonpamplona.es/

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