UCI responde à WADA por críticas no 'caso Armstrong'

O presidente da International Cycling Union (UCI), Pat McQuaid, respondeu nesta sexta-feira às críticas do diretor da Agência Mundial Antidoping, David Howman, que questionou a posição da organização no caso do doping de Lance Armstrong.

 

“A UCI construiu sua credibilidade nos últimos anos por meio de sua luta contra o doping, em muitas ocasiões foi pioneira desde o ano 2000, por exemplo no passaporte biológico. Não podemos ser questionados por uma disputa puramente legal”, explicou McQaid.

A UCI mantém um conflito com a USADA pela gestão do 'caso Armstrong', por considerar que é o órgão que detém os poderes e solicitou que o assunto seja tratado por uma autoridade independente.

Howman declarou recentemente que a recusa da UCI em aceitar competições da USADA (Agência Antidopagem dos Estados Unidos) era “francamente incompreensível” e observou que a federação internacional havia “minado a credibilidade que gradualmente reconquistou nos últimos anos”.

"A UCI confirma que nunca teve a intenção de interromper a investigação ou torná-la mais difícil (o 'caso Armstrong'), está apenas procurando garantir que a acusação esteja correta", acrescentou McQuaid.

A USADA anunciou em junho que havia apresentado acusações de doping contra Armstrong, que, se comprovadas, poderiam privar o ciclista texano de seus sete títulos do Tour de France.

A agência antidoping afirma ter testemunhas que provarão que Armstrong e cinco ex-membros de sua equipe de ciclismo estiveram envolvidos em um caso de doping entre 1998 e 2011.

Armstrong, que negou veementemente o doping durante sua carreira, processou a USADA no tribunal federal dos Estados Unidos, alegando que a agência viola seus direitos constitucionais e que não tem jurisdição no caso.

terra.es

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