Matemática para correr a maratona

Quem já tentou correr os 42 quilômetros de uma maratona Eles sabem que existe um fenômeno semelhante ao "? Pájara" do ciclismo que é chamado "o muro". Afeta praticamente metade dos corredores e geralmente aparece logo após o quilômetro XNUMX, quando os músculos ficam sem glicogênio.

 

Benjamin Rapoport, pesquisador da Universidade de Harvard, estudou como o corpo usa energia durante exercícios físicos de longa duração. E obteve um fórmula matemática que ajuda a não desanimar durante uma maratona, publicado na última edição da revista Biologia Computacional PLoS.

Durante um exercício extenuante como correr, o corpo humano consome a maior parte da energia de que necessita na forma de carboidratos, em vez de usar as reservas de gordura.

 

Fundamentalmente, o glicogênio armazenado no fígado e nos músculos das pernas, e apenas uma pequena parte dos carboidratos consumidos vem da glicose que circula no sangue. Quando o "açúcar" disponível acaba, o corpo entra em uma espécie de agonia, forçado a queimar gordura. Ao queimar gordura na ausência de carboidratos, os subprodutos são liberados, cetonas, que causa fadiga.

Para evitar isso, Rapoport criou um modelo matemático que estima quanto tempo e quão rápido os corredores podem "durar até o fim". Ele usa dois parâmetros: capacidade aeróbia (VO2 máx), que mede quanto oxigênio o corpo pode transportar para os músculos durante o exercício aeróbico - o oxigênio é necessário para "quebrar" a glicose -; e a capacidade de armazenamento de carboidratos (glicogênio) nos músculos das pernas.

 

O modelo ajuda os atletas a calcular quantos carboidratos precisam consumir nos dias que antecedem a corrida para que suas reservas durem 42 quilômetros. E está disponível para qualquer corretor por meio desta calculadora online: http://endurancecalculator.com/
 

Fonte: muyinteresante.com

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